Pequenas Passagens

Pequenas Passagens




Nas imagens acima aparece o inglês Alan Stacey.

Sua estréia na Fórmula 1 se deu na temporada de 1958.

Em Silverstone.

Era considerado um piloto seguro e competente.

Conservador.

Não era pouca coisa.

Já que Stacey possuía certas desvantagens em relação aos seus pares.

Acredite.

Uma de suas pernas era mecânica.

Para passar nos exames físicos exigidos em Le Mans ele contou com ajuda.

Os outros pilotos fizeram um teatro para distrair e ludibriar os médicos.

Uma verdadeira loucura!

Porém sua morte nada teve a ver com sua deficiência.

Aquele final de semana na Bélgica já dava sinais que tudo daria errado.

Spa-Francorchamps.

1960.

Stirling Moss já havia sofrido um terrível acidente nos treinos.

Logo depois foi a vez de Mike Taylor.

O outro piloto da Lotus estava apenas indo até o local do sinistro ver como
estava seu companheiro.

A barra de direção de seu carro quebrou.

Taylor nunca mais andou na Fórmula 1.

No outro dia, durante a corrida, foi a vez de Chris Bristow.

Foi quando duelava por posição com o imprevisível Willy Mairesse.

Bristow perdeu o controle do carro na mesma curva onde Moss havia se
acidentado um dia antes.

A Burnenville.

A tragédia não paralisou a prova.

A pista belga queria mais sangue.

Chegou então a vez de Alan Stacey.

Quando se aproximou do mesmo local ele perdeu o controle.

Algumas pessoas que assistiam a prova notaram que um pássaro havia 
atingido seu rosto.

Provavelmente quebrou seu pescoço.

Uma fatalidade.

Agora, imagine.

Se com toda tecnologia atual dos capacetes, mesmo assim, Felipe Massa
apagou quando a mola solta do carro de Barrichello o atingiu.

Você acredita que houve alguma chance para o pobre Stacey 50 anos atrás?

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