Enrique Mansilla

Enrique Mansilla
























Duas imagens.

Duas figuras.

Ayrton Senna e Enrique Mansilla.

Dois caminhos completamente diferentes.

Companheiros de equipe na Fórmula Ford em 1981.

"Ele era melhor, mas nenhum dos dois entregava a posição..."

Mansilla lembra com carinho de ter vencido o brasileiro em Caldwell Park.

A briga era boa.

Dura.

Mansilla chegou a testar na Fórmula 1.

Pela McLaren.

Mas aí aconteceu algo inesperado.

Veio a Guerra das Malvinas.

E as portas se fecharam para o argentino.

Conseguiu ainda vencer na Fórmula 3.

Mas no pódio a bandeira do seu país não foi hasteada.

Estava em território inimigo.

Foi uma decepção não continuar na Europa por motivos alheios à
sua vontade.

O jeito foi ir para os Estados Unidos.

Cruzou o oceano para tentar salvar sua carreira no asfalto.

Primeiro foi a Can-Am e depois a Indy.

E fim.

Depois da aposentadoria nas pistas, virou uma espécie de caçador de diamantes
na África.

Isso mesmo.

Com muitas aventuras.

Na Libéria, em meio a uma guerra civil, foi sequestrado por 5 meses.

Porém suas melhores lembranças estão em seu tempo de piloto.

Confessa sem hesitar.

Em especial guarda com carinho na memória a temporada de 1985.

Quando alinhou com AJ Foyt, Mario Andretti e Emerson Fittipaldi.

Não há diamante que se compare.

"Foi inesquecível."

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