Hungria - 2017
Desenho de Marcel Nowotny.
Arte.
A Ferrari conseguiu uma importante vitória no travado circuito de Hungaroring.
Perceba.
O domínio italiano ressalta as qualidades aerodinâmicas da máquina construída
em Maranello.
Coisa que fez diferença na pista que fervia pelo calor.
Outra coisa que fez toda a diferença foi Sebastian Vettel.
Mesmo com problemas na sua direção, ele conseguiu ainda um ritmo que permitiu
a Raikkonen se defender dos ataques ferozes das Mercedes.
Foi espetacular.
Um alerta para os que acusam Seb de obter suas melhores performances apenas
quando o carro está perfeito.
Lewis Hamilton pediu para tentar.
Não conseguiu e devolveu a posição para Valtteri Bottas como combinado.
Ao final da operação vimos um Toto Wolff quase desequilibrado comemorando.
Era alívio, OK?
Perder Bottas nessa altura do campeonato seria um desastre.
O finlandês é rápido e deverá ter vida longa com as Flechas de Prata.
Importante dizer que a Mercedes ainda possui o melhor desempenho absoluto.
Porém em circuitos de alta carga aerodinâmica, a Ferrari é a melhor.
Mesmo assim houve muito trabalho para vencer em Budapeste.
Antonio Giovinazzi logo após os treinos livres de sexta-feira foi enviado ao
simulador de Maranello para testar todas as soluções propostas.
A Ferrari trouxe muitas inovações.
Inclusive um novo fundo.
Achar o setup ideal com tantas novidades foi essencial para Vettel obter a pole
no sábado e cruzar a linha de chegada em primeiro no domingo junto com Kimi.
Evolução continua sendo a chave para conquistar o título.
Vettel e Gina na liderança após onze etapas.
Quem imaginaria isso para 2017?
Vale dizer que Raikkonen apresentou uma condução impecável.
Pelos tempos dos treinos, Daniel Ricciardo seria um protagonista.
Infortúnio.
Acho Max Verstappen um pernóstico.
Disse antes da corrida e do acidente.
Entendo seus arroubos na pista por conta de sua juventude.
O que me preocupa é a sua fala desrespeitosa.
Pois a boca revela aquilo que está no coração.
Um talento que pode se tornar um problema.
Toto Wolff e a Mercedes deveriam agradecer por não terem precisado lidar
com a Red Bull em Hungaroring.
O prejuízo seria bem maior.
Fernando Alonso mostrou que a McLaren foi bem desenhada.
Fez até a melhor volta da prova.
1:20.182
Apesar de que a Ferrari poderia baixar esse tempo facilmente e alcançar 1:19...
Carlos Sainz Jr. fez bem seu papel.
Os bólidos da Force India voltaram a se tocar.
Acho que já deu.
A posição de Vandoorne dentro da zona de pontuação confirma a impressão
acima sobre o time de Woking.
A ausência de Felipe Massa nos ofereceu a oportunidade de vermos outro piloto
na Williams contra Lance Stroll.
Interessante.
O mais jovem foi melhor.
(imagine o contrário)
Mais.
Lembrou a todos a importância de ter um reserva capaz.
E também que, apesar do mesmo motor, o carro da Force India é superior ao
da Williams.
Vamos para as férias com o time de Vijay Mallya com mais que o dobro dos
pontos da escuderia de Frank e Claire Williams.
A equipe de Massa ainda precisa ficar de olho em Toro Rosso, Renault e Haas.
Temos um campeonato.
Com disputas internas e externas.
Excelente.
Por fim.
Os números.
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