Olhando
A Red Bull Honda está surpreendendo.
Com uma máquina rápida e confiável, Max Verstappen está lutando
mais vezes por vitórias.
Não.
Não acredito que o título de Lewis Hamilton esteja ameaçado.
A Mercedes é um carro de exceções.
Em certos momentos, em certas circunstâncias, o bólido prateado não
é um foguete comparado aos outros.
E isso não poderá atrapalhar sua trajetória vitoriosa em 2019.
A Ferrari?
A lentidão gritante na Hungria não deixa dúvidas que Lina está doente.
O SF90 possui problemas aerodinâmicos, de temperatura e consumo
de combustível.
As próximas duas etapas, Spa-Francorchmaps e Monza, devem favorecer
a Scuderia Italiana.
Se acontecer.
Mesmo assim é muito pouco.
A categoria máxima do automobilismo pode ser definida numa palavra.
Continuidade.
E neste ponto está chave do sucesso.
Perceba que, quando há oportunidade, Toto Wolff contrata um engenheiro
ou projetista da Ferrari.
Por que?
Porque a mão-de-obra especializada é escassa na Fórmula 1.
De vez em quando o Burti não comenta na TV que aquele engenheiro
que apareceu na tela trabalhou com ele mil anos atrás?
É isso.
Se continuidade é a palavra, A Red Bull e a Mercedes estão em vantagem
sobre a Ferrari para 2020.
Basta evoluir,
Aperfeiçoar.
Os italianos precisam inventar.
Acho (um pensamento, sem adivinhações, claro!) que Verstappen poderá
brigar pelo título na próxima temporada de forma real.
Adrian Newey não costuma perder oportunidades.
E a Honda deve estar enxergando a chance de voltar a triunfar e por isso
não vai poupar recursos.
Talvez testemunhemos experimentos escandalosos com a Toro Rosso nas
últimas etapas...
Sim.
O ano de 2020 promete.
Menos para Romain Grosjean e Robert Kubica.
Parece que já deu pro francês.
E o polonês (apesar do dinheiro) tem um concorrente talentoso
(e com mais dinheiro ainda) olhando pro seu lugar: Nicholas Latifi.
No aguardo.
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