Pires

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Outro dia fiz uma postagem aqui no Blog , falando sobre a importância de Los Angeles para o automobilismo norte americano no início do Século XX.

Citei inclusive alguns autódromos.

Deixei de fora o Motordrome Playa del Rey, de forma proposital, pois achei que merecia um post à parte.

A pista circular de uma milha, foi resultado da união de três cabeças: Jack Prince, projetista de velódromos, Fred Moskovics, engenheiro automotivo e ex-gerente da equipe Daimler-Mercedes e Frank Garbutt, o dono do dinheiro, que vinha de família rica do ramo petrolífero e imobiliário, e que também era piloto.

Finalizados os projetos para o circuito em 1909, as obras foram iniciadas em janeiro do ano seguinte.

Aproveitando, assim, a agitação em torno da recém inaugurada pista de Indianápolis.

Terminado em abril de 1910, o Motordrome, que foi todo feito de madeira, consumiu cerca de 28 toneladas de pregos na sua construção.

O autódromo fez muio sucesso e atraiu os maiores pilotos da época.

As diversas corridas de motos e carros realizadas serviram para que vários recordes de velocidade fossem quebrados.

Até que, em 1913, um incêndio destruiu quase que totalmente o Motordrome.

Pra se ter uma idéia do tamanho do perigo e o número de fatalidades que aconteciam ali, um famoso jornalista esportivo, Damon Runyon escreveu:

"O fogo em Playa del Rey vai poupar muitas vidas".

Um ano depois, o fim.

Os jornais da Califórnia davam a notícia que o restante do Motordrome estava sendo demolido.

A pista daria lugar a uma plantação de beterrabas, visando a produção de açúcar.

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