Áustria 2 de 2
A segunda prova realizada no circuito da Red Bull foi
bem diferente da primeira.
Começando pela classificação embaixo de muita água.
Lewis Hamilton e Max Verstappen, reconhecidos
talentos em tais condições, foram os destaques.
Já na prova de domingo, o holandês não conseguiu
acompanhar o inglês.
Deu pra notar que o projeto de Adrian Newey só faz
sombra nas curvas de baixa velocidade.
(talvez Hungaroring...)
Lewis abriu mais de três segundos no início e viajou
em modo cruzeiro, impedindo qualquer tentativa de
Max (sem o uso do DRS).
Fora isso, o primeiro piloto do time dos energéticos
danificou seu carro ao montar em uma das zebras.
Perdendo rendimento nos pneus.
Neste cenário, a diferença saltou para 1 segundo.
Valtteri Bottas abriu o apetite e tomou o segundo lugar.
Albon fez uma prova abaixo do esperado.
Lando Norris brilhou.
Esse menino é simples.
Já até troquei ideia com ele no twitter antes de se juntar
à Fórmula 1.
Está fazendo seu nome.
Os carros da Racing Point vieram em seguida.
Detalharemos mais a frente.
Ricciardo de Renault.
Sainz e Kvyat completaram os que pontuaram.
Os problemas da Scuderia
Charles Leclerc saltou sobre Sebastian Vettel.
Queria resolver a prova na terceira curva.
Já escrevi sobre isso.
Clique aqui
Quem larga no meio deve ter uma preocupação maior.
Sobreviver ao início.
Houve um pedido de desculpas.
Mas o problema da Scuderia Italiana é mais profundo.
Primeiro deve-se falar sobre a perda do material humano.
Aldo Costa, Lorenzo Sassi, James Allison...
Todos, eu digo todos(!), acabaram na Mercedes.
A razão?
Toto Wolff sabe que a matéria é rara na Fórmula 1.
Os engenheiros trocam de casas.
Não nasce nada novo.
Você pode ser recepcionado na Renault pela secretária
que organizava a vida de Flavio Briatore...
Não é inventando que chegaremos lá.
As coisas são cíclicas.
A Mercedes, apesar dos testes obscuros, não nasceu
ontem.
Toto é um líder pois sabe se cercar dos melhores.
Ciclo.
Um exemplo que você acompanhou.
A Honda era piada.
A McLaren não esperou a coisa amadurecer.
Hoje é uma força.
O fruto foi colhido pela Red Bull.
Outra.
Não é trocando um dos melhores pilotos de todos os
tempos por Carlos Sainz que os problemas desaparecerão.
O tripé boa liderança, excelência no material técnico
humano e pilotos competentes deve ser o alvo.
Não adiante ter uma dupla como Leclerc / Vettel sem
as outras duas premissas.
Eu não enxergo solução num curto prazo.
Binotto está por um fio.
O diamante chamado Pantera Cor de Rosa
A Racing Point mostrou suas garras.
Tudo que havia sido acobertado nos testes em Barcelona,
foi revelado.
É uma Mercedes.
De 2019.
Está claro.
Pois ninguém consegue uma evolução tal construindo
cada parafuso.
Podem provar ou não a irregularidade.
Mas o milagre está lá.
Sergio Perez parecia uma foguete!
Fez longos trechos muito mais rápido que a Red Bull
e até mesmo do que a própria Mercedes.
Assustador.
Tanto que, se houver uma série de coincidências num
qualifying e Perez fizer a pole, ele pode ser inalcançável
numa corrida.
Real.
A maior bronca?
Isso tudo mostra a distância que a Mercedes está das
demais equipes.
Hamilton disputará com Bottas nesta e na próxima temporada
o título mundial.
Se a irregularidade for provada?
Primeiro.
A Mercedes forneceu as informações, pois elas não podem
ser obtidas de outra maneira.
Segundo.
Houve alteração nos resultados na pista já que um carro
irregular estava competindo.
Terceiro.
A punição para ambas as escuderias deve ser exemplar.
Talvez a perda de pontos no Mundial de Construtores
para as duas.
E zerada também a pontuação de Stroll e Perez.
Quarto.
Os pilotos da Mercedes?
Não devem ser prejudicados por algo que não fizeram,
no meu entender.
Por Fim
São minhas opiniões sobre diversos assuntos.
Nos comentários vocês podem colocar o ponto de vista
de vocês.
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