Ele diz que tem a intenção de permanecer na Fórmula 1.
Um preventivo.
Só isso.
No caso de haver um tremendo imprevisto.
Impensável.
Ele perder o título e deixar de superar a marca de Michael Schumacher.
Pois Lewis Hamilton está pronto para deixar a categoria máxima do automobilismo.
Por cima, claro.
De todo tipo de estatística e gráfico que você possa imaginar.
Seu talento é evidente.
Com suas conquistas, ele não precisa provar mais nada a ninguém.
E espera que suas marcas sejam eternas.
Os mais próximos dizem que sua cabeça já está nos próximos passos.
A música.
A mundo da moda.
Hollywood.
E continuar a ser o rosto das marcas que quiserem se associar a sua imagem para melhorar as suas próprias.
LG, Mercedes, Ineos...
(Ineos que já ajuda no salário do piloto pagando cerca de 25 milhões de euros)
Mais.
Cuidar de sua fundação e continuar a ser uma voz ativa contra o racismo.
Vegano.
Cavaleiro.
Com 36 anos, Lewis possui outra vida pavimentada fora da Fórmula 1.
Mas falta o derradeiro título mundial.
Daí a irritação em Mônaco neste 2021.
Um carro normal não vai ajudar em seus planos.
Com uma Mercedes perdida, Lewis parecia mais um piloto que briga no miolo.
Lembrei dos tempos em que se enroscava com Felipe Massa lutando por quarta posição.
Um comum.
Isso não pode acontecer.
Não nesta temporada.
Ainda mais com tal plano de vida traçado.
A Mercedes é uma máquina diferenciada.
E necessita continuar sendo, pelo menos por mais este ano.
Nas palavras de Russell:
"O que você quiser de um carro de corrida, a Mercedes dá a você, e você pode sentir isso.
O piloto controla a Mercedes.
Na Williams, às vezes, o carro controla o piloto."
Falhar agora não é opção.
E Max Verstappen não pode ser adversário.
Lembrando que 2022 será de mudanças bruscas.
É o momento exato de deixar a categoria, suas incertezas para a próxima temporada e ainda uma geração de víboras para trás.
Charles Leclerc, Carlos Sainz Jr. Esteban Ocon, Verstappen, Lando Norris, George Russell...
E ao ver os campeões Sebastian Vettel, Fernando Alonso e Kimi Raikkonen serem questionados, não há incentivo para permanecer.
Assim, se for mais uma vez campeão, ele está fora!
E se não for?
Aí..
Lembra do preventivo do início do texto?
Ele olhou as novas regras (e reclamou) e testou os novos compostos da Pirelli.
Mas não é um plano B.
Seria uma tragédia.

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